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Guinness World Records

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O Maior Assador de Castanhas O Guinness World Records para o maior assador de castanhas foi aprovado no 1 de Novembro passado en Vinhais (Portugal). O Assador de Castanhas é um utensílio em ferro que durante séculos serviu para assar um fruto que, no tempo frio, estava na base alimentar das populações e era também utilizado para alimentar o porco (animal que também esteve e está na base alimentar dos transmontanos). Associada a tradição popular dos antigos assadores a uma forma de promoção deste produto de tanta qualidade, no município de Vinhais surgiu a ideia de construir um assador gigante e recriar o tradicional "magusto" das noites frias de Outono e Inverno. Con umas medidas de 9,5 metros de comprido, inclusive o cabo, 5 metros de diâmetro, e um peso de 600 Kgs, o assador tenhe a capacidade de assar 1,000 Kgs de castanhas ao mesmo tempo. Sem dúvida, o maior assador de castanhas do mundo. O assador foi construido num modo absolutamente artesanal seguendo os modos e modelo

PARA RECORDAR...

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Arquivo: Edição de 28-02-2006 Secção: Nordeste Rural Habitantes de sete aldeias das freguesias de Quirás e Vilar Seco de Lomba reúnem-se em festa foto Aldeias de Lomba em festa O javali é o prato principal na festa-convívio realizada, anualmente, entre as sete aldeias das freguesias de Vilar Seco de Lomba e Quirás, no concelho de Vinhais. Durante a tarde do passado sábado, a população da aldeia de Vilarinho de Lomba acolheu esta iniciativa, para confraternizar com as pessoas das aldeias vizinhas. O javali estufado e a feijoada de javali foram os pratos principais, numa festa destinada às populações locais e aos caçadores que costumam participar nas montarias promovidas pela Associação de Caçadores das Freguesias de Vilar Seco de Lomba e Quirás (ACFVSLQ). Neste dia, que reuniu cerca de 400 pessoas, encontravam-se pessoas que tinham percorrido centenas de quilómetros para se juntarem à festa, onde a comida em abundância aqueceu o estômago num dia marcado pela neve que caiu um pouco por t

PARQUE BIOLÓGICO DE VINHAIS

Descrição do Parque Biológico de Vinhais O Parque Biológico de Vinhais é um equipamento público instalado pela Câmara Municipal de Vinhais. Pretendemos com este projecto transformar uma região de passagem numa região de estadia, um destino de férias e de fim-de-semana, apelando aos valores naturais que permitem um crescimento sustentado. É um equipamento que pretende preservar, divulgar e interpretar a paisagem típica da região. O local escolhido foi o viveiro de Prada, incluído no Perímetro Florestal da Serra da Coroa a escassos 3 km do centro de Vinhais em pleno Parque Natural de Montesinho. O Parque Biológico de Vinhais tem quatro valências fundamentais: a interpretação da paisagem da região nas suas componentes naturais (flora, fauna, geologia, etc.) e culturais (história, arqueologia, etnografia); Educação Ambiental, conservação da natureza e biodiversidade, desenvolvimento do turismo; em especial do ecoturismo do recreio e lazer da população. A estratégia passa pela realização de

VILARINHO VISTO NO GOOGLE EARTH

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VINHAIS CAPITAL DO FUMEIRO

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CHOURIÇA DE CARNE DE VINHAIS Enchido fumado, de formato cilíndrico, em forma de ferradura com 30 a 35 cm de comprimento, de cor castanha clara, e é feito com carne e gordura de porco, da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça. A carne e a gordura utilizadas é devidamente condimentada com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau doce e/ou picante e louro. Para o enchimento é utilizada tripa delgada de porco ou de vaca. Este enchido tem um sabor agradável, sui generis e aroma fumado. A carne de porco, consumida em fresco ou conservada em enchidos, é desde sempre a um elemento fundamental na dieta alimentar das populações da Terra Fria Transmontana, havendo registos da produção da Chouriça de Carne ou Linguiça, como é conhecida na região, desde o século XVIII. O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Chouriça de Carne de Vinhais seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do

VINHAIS CAPITAL DO FUMEIRO

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Salpicão de Vinhais - Indicação Geográfica Protegida Enchido fumado, de formato cilíndrico, com 15 a 20 cm de comprimento, de cor castanha clara, e é feito com carne do lombo e lombinho de porco, da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça. A carne utilizada é devidamente condimentada com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau doce e/ou picante e louro. Para o enchimento é utilizada tripa grossa de porco com formato recto. Este enchido tem um sabor agradável, sui generis e aroma fumado. A carne de porco, consumida em fresco ou conservada em enchidos, é desde sempre a um elemento fundamental na dieta alimentar das populações da Terra Fria Transmontana, havendo registos da produção do Salpicão desde o século XVIII. O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Salpicão de Vinhais seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Bísara em regime semi-extensivo, as sua

Os "INIMIGOS" dos castanheiros

Doença da Tinta Em Portugal a Doença da Tinta, cujo nome se deve à cor negra que a árvore adquire por baixo da casca quando atacada, é conhecida desde o século XIX e constitui uma das maiores ameaças à cultura do castanheiro, tendo-se verificado em diversas regiões a destruição em massa de extensas áreas de souto. A doença está associada a dois fungos pertencentes à classe oomicetas, à família Phytophthoraceae e ao género Phylophlhora (Phytophthora cinnamomi (Rands) e Phytophthora cambivora (Petri) Buisman). São semi-parasitas que vivem em forma saprófita na matéria orgânica do solo, ou como parasitas na planta. A propagação faz-se através da água de rega, da chuva, do transporte de terra e de material vegetativo infectado. Solos com má drenagem, baixo teor de matéria orgânica, pobres em nutrientes e com exposições sudoeste, oeste e sul, se os declives forem superiores a 8-10%, são algumas das condições favoráveis para o desenvolvimento do fungo. As raízes com lesões provocadas por cor

VINHAIS

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O concelho de Vinhais pertence à região de Trás-os-Montes e insere-se na bacia do rio Douro, sendo atravessado pelos rios Rabaçal, Tuela, Mente e Baceiro. Com um relevo muito acentuado, vales profundos e encaixados, o concelho apresenta valores altimétricos compreendidos entre os 300m e os 1 273m; situando-se a altitudes mais frequentes entre os 500m e os 900m. O clima é continental e é extremo. A vegetação da região é diversificada. Em poucos quilómetros podem observar-se seculares carvalhais, sardoais e soutos que, juntamente com os pinheiros, freixos, vidoeiros e outras espécies autóctones, representam a riqueza de espaços florestais coloridos e frescos. O concelho reveste-se de grande importância faunística a nível europeu, pela existência de espécies em vias de extinção, como o lobo ibérico, a águia real e a cegonha branca, bem como espécies raras e vulneráveis, como a lontra, a marta, toupeira de água e a víbora cornuda. De referir ainda o corço, o veado, o coelho, a lebre, a per

"CASTANHEIRO"

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Segundo se supõe,o castanheiro foi importado do Irão no século V aC. Esta árvore propagou-se, por meio de cultura, através de toda Europa, aclimatando-se principalmente nas montanhas siliciosas e em todos os locais onde as suas raízes encontram um solo profundo e bem drenado, pois o solo calcário é funesto para a árvore. O seu crescimento é primeiro lento, acelerando-se em seguida,e a árvore adquire, por volta dos 50 anos o seu porte definitivo. Se estiver isolado o tronco mantém-se baixo, a copa expande-se e a frutificação tem iníci aos 25 ou 30 anos. Se fizer parte de uma floresta, cresce impetuosamente e dá fruto aos 40 ou 60 anos. As castanhas, que surgem em grupos de duas ou três no interior dos sues ouriços hirsutos, não devem ser confundidos com as castanhas-da-índia: comem-se assadas ou cozidas e têm um grande valor nutritivo. Um castanheiro pode viver muitos anos e em alguns casos atingir 100 anos de existeência. Com o tempo, o tronco torna-se oco. Há alguns anos existia ainda

Os "Mamoteiros" no Mundo

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Ao longo dos tempos, os filhos do nossa terra espalharam-se pelos quatro cantos do Mundo, enriquecendo e desenvolvendo outras paragens. Assim, Vilarinho de Lomba, através da sua história foi fábrica de mão-de-obra para o Mundo. Contam os antigos que, inicialmente a emigração era efectuada para a Argentina e Brasil. Eram outros tempos, outras épocas, a vida não era fácil!... radicaram-se nessas terras e nunca mais voltaram!... Provavelmente, essa não era a sua vontade, mas eram outras as leis da vida!... Na década de sessenta e setenta, grandes grupos passaram fronteiras, seguiram o seu destino para terras de Espanha, França, Itália e Suiça. Aí se radicaram à procura de uma vida melhor e ano após ano, aplicaram as suas economias em instituições bancárias, investiram em prédios rústicos e urbanos e na aquisição das suas viaturas. Estas atitudes sublimes e louváveis foram enriquecendo a nossa terra a o nosso próprio país. Todos estes emigrantes, com a sua fé, com a sua coragem e muito sa

VILARINHO DE LOMBA

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Afinal o que podemos encontar em Vilarinho? Situada em pleno Parque Natural de Montesinho, no concelho de Vinhais, as paisagens fazem parte da beleza que podemos encontrar nesta terra. Contudo, podemos encontrar muito mais, um povo que sabe receber, cheio de tradições, que apesar da proximidade geográfica pode ser totalmente desconhecida. No meu caso posso dizer que apesar de sempre estar perto destas terras, a distância de cerca de 30 Km, estas eram-me totalmente estranhas. Mas desde que por aqui passei volto sempre que posso, pois o carinho e a hospitalidade com que sempre me recebem obrigam-me a um retorno. Só quem não conhece este povo é que não sabe o que está a perder. Novembro / 2008 Liliana Domingues (antropóloga)