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A mostrar mensagens de janeiro, 2009

VINHAIS CAPITAL DO FUMEIRO

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CHOURIÇA DE CARNE DE VINHAIS Enchido fumado, de formato cilíndrico, em forma de ferradura com 30 a 35 cm de comprimento, de cor castanha clara, e é feito com carne e gordura de porco, da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça. A carne e a gordura utilizadas é devidamente condimentada com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau doce e/ou picante e louro. Para o enchimento é utilizada tripa delgada de porco ou de vaca. Este enchido tem um sabor agradável, sui generis e aroma fumado. A carne de porco, consumida em fresco ou conservada em enchidos, é desde sempre a um elemento fundamental na dieta alimentar das populações da Terra Fria Transmontana, havendo registos da produção da Chouriça de Carne ou Linguiça, como é conhecida na região, desde o século XVIII. O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Chouriça de Carne de Vinhais seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do

VINHAIS CAPITAL DO FUMEIRO

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Salpicão de Vinhais - Indicação Geográfica Protegida Enchido fumado, de formato cilíndrico, com 15 a 20 cm de comprimento, de cor castanha clara, e é feito com carne do lombo e lombinho de porco, da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça. A carne utilizada é devidamente condimentada com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau doce e/ou picante e louro. Para o enchimento é utilizada tripa grossa de porco com formato recto. Este enchido tem um sabor agradável, sui generis e aroma fumado. A carne de porco, consumida em fresco ou conservada em enchidos, é desde sempre a um elemento fundamental na dieta alimentar das populações da Terra Fria Transmontana, havendo registos da produção do Salpicão desde o século XVIII. O uso da Indicação Geográfica obriga a que o Salpicão de Vinhais seja obtido de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Bísara em regime semi-extensivo, as sua

Os "INIMIGOS" dos castanheiros

Doença da Tinta Em Portugal a Doença da Tinta, cujo nome se deve à cor negra que a árvore adquire por baixo da casca quando atacada, é conhecida desde o século XIX e constitui uma das maiores ameaças à cultura do castanheiro, tendo-se verificado em diversas regiões a destruição em massa de extensas áreas de souto. A doença está associada a dois fungos pertencentes à classe oomicetas, à família Phytophthoraceae e ao género Phylophlhora (Phytophthora cinnamomi (Rands) e Phytophthora cambivora (Petri) Buisman). São semi-parasitas que vivem em forma saprófita na matéria orgânica do solo, ou como parasitas na planta. A propagação faz-se através da água de rega, da chuva, do transporte de terra e de material vegetativo infectado. Solos com má drenagem, baixo teor de matéria orgânica, pobres em nutrientes e com exposições sudoeste, oeste e sul, se os declives forem superiores a 8-10%, são algumas das condições favoráveis para o desenvolvimento do fungo. As raízes com lesões provocadas por cor

VINHAIS

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O concelho de Vinhais pertence à região de Trás-os-Montes e insere-se na bacia do rio Douro, sendo atravessado pelos rios Rabaçal, Tuela, Mente e Baceiro. Com um relevo muito acentuado, vales profundos e encaixados, o concelho apresenta valores altimétricos compreendidos entre os 300m e os 1 273m; situando-se a altitudes mais frequentes entre os 500m e os 900m. O clima é continental e é extremo. A vegetação da região é diversificada. Em poucos quilómetros podem observar-se seculares carvalhais, sardoais e soutos que, juntamente com os pinheiros, freixos, vidoeiros e outras espécies autóctones, representam a riqueza de espaços florestais coloridos e frescos. O concelho reveste-se de grande importância faunística a nível europeu, pela existência de espécies em vias de extinção, como o lobo ibérico, a águia real e a cegonha branca, bem como espécies raras e vulneráveis, como a lontra, a marta, toupeira de água e a víbora cornuda. De referir ainda o corço, o veado, o coelho, a lebre, a per

"CASTANHEIRO"

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Segundo se supõe,o castanheiro foi importado do Irão no século V aC. Esta árvore propagou-se, por meio de cultura, através de toda Europa, aclimatando-se principalmente nas montanhas siliciosas e em todos os locais onde as suas raízes encontram um solo profundo e bem drenado, pois o solo calcário é funesto para a árvore. O seu crescimento é primeiro lento, acelerando-se em seguida,e a árvore adquire, por volta dos 50 anos o seu porte definitivo. Se estiver isolado o tronco mantém-se baixo, a copa expande-se e a frutificação tem iníci aos 25 ou 30 anos. Se fizer parte de uma floresta, cresce impetuosamente e dá fruto aos 40 ou 60 anos. As castanhas, que surgem em grupos de duas ou três no interior dos sues ouriços hirsutos, não devem ser confundidos com as castanhas-da-índia: comem-se assadas ou cozidas e têm um grande valor nutritivo. Um castanheiro pode viver muitos anos e em alguns casos atingir 100 anos de existeência. Com o tempo, o tronco torna-se oco. Há alguns anos existia ainda

Os "Mamoteiros" no Mundo

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Ao longo dos tempos, os filhos do nossa terra espalharam-se pelos quatro cantos do Mundo, enriquecendo e desenvolvendo outras paragens. Assim, Vilarinho de Lomba, através da sua história foi fábrica de mão-de-obra para o Mundo. Contam os antigos que, inicialmente a emigração era efectuada para a Argentina e Brasil. Eram outros tempos, outras épocas, a vida não era fácil!... radicaram-se nessas terras e nunca mais voltaram!... Provavelmente, essa não era a sua vontade, mas eram outras as leis da vida!... Na década de sessenta e setenta, grandes grupos passaram fronteiras, seguiram o seu destino para terras de Espanha, França, Itália e Suiça. Aí se radicaram à procura de uma vida melhor e ano após ano, aplicaram as suas economias em instituições bancárias, investiram em prédios rústicos e urbanos e na aquisição das suas viaturas. Estas atitudes sublimes e louváveis foram enriquecendo a nossa terra a o nosso próprio país. Todos estes emigrantes, com a sua fé, com a sua coragem e muito sa